clinica para dependentes quimicos involuntario, saiba tudo agora do Tomar a decisão de recorrer a uma clínica para dependentes químicos involuntários representa um passo sempre difícil para a família, já fragilizada com a situação.
Ao mesmo tempo, a opção é capaz de proporcionar o resgate da segurança e da dignidade do indivíduo em um momento de grande vulnerabilidade, no qual ele, sozinho, já não consegue se ajudar.
Antes de seguir com a alternativa, é importante entender o que ela representa, quais são as suas implicações, em quais casos é indicada e como o tratamento é conduzido.
Ao longo do artigo, trago uma reflexão sobre essas e outras questões envolvidas no manejo do paciente que é internado de modo involuntário.
final, a internação involuntária é eficaz?
Por envolver um momento tão delicado, a internação involuntária sempre rende inúmeros debates, que muitas vezes confundem quem não é especialista no assunto.
Justamente por isso, é importante ressaltar que se trata de um método seguro, que permite ao dependente químico interromper o uso de drogas ou de álcool e retomar a sua vida, agora com autonomia.
A oferta de acompanhamento 24 horas por dia e o suporte de uma equipe especializada são pontos de destaque para a eficácia do tratamento.
A questão central é avaliar, caso a caso, se esse é o melhor modelo terapêutico a ser adotado em um momento específico.
O que os especialistas dizem sobre a internação involuntária de dependentes químicos
Entidades como o Conselho Federal de Medicina (CFM) já se manifestaram favoravelmente à internação involuntária há bastante tempo.
Em 2019, após a aprovação da Lei N° 13.840/19, Emmanoel Fortes, diretor de fiscalização CFM e membro da Câmara Técnica de Psiquiatria, reiterou o posicionamento.
Na oportunidade, o especialista lembrou que a internação depende de uma avaliação médica, norteada por critérios estabelecidos na legislação, o que impede que o modelo seja adotado de forma indiscriminada.
Clínica para dependentes químicos involuntários: o que avaliar para escolher a melhor
O momento de uma internação é delicado tanto para a família quanto para o paciente, especialmente quando o processo ocorre de maneira involuntária.
Ou seja, é preciso que o local escolhido tenha uma boa estrutura física e conte com profissionais capacitados para promover a saúde e a segurança de todos aqueles que estão internados.
Então, eu diria que o primeiro passo é fazer uma pesquisa e compreender quais são as opções disponíveis na sua região.
Busque o máximo de detalhes sobre as abordagens terapêuticas adotadas, que podem ser diversas.
Um tratamento eficiente vai envolver uma equipe multidisciplinar e atividades que trabalhem tanto a saúde física quanto a mental.
Verificar a reputação da instituição também é importante.
Se for possível conversar com alguém que já optou pela clínica para um familiar seu, melhor ainda.
Não deixe ainda de observar qual é a situação legal do local em que unidade funciona.
Quando já tiver reunido as informações principais, procure marcar um visita para conhecer as instalações, conversar com os profissionais e entender como a rotina dos pacientes é conduzida.
Para finalizar, um ponto nem sempre considerado: verifique se o local oferece algum tipo de suporte ou continuidade de tratamento após o período de internação.
Outras dúvidas sobre clínica para dependentes químicos involuntários
A seguir, listei três perguntas que costumam figurar entre as dúvidas mais frequentes dos familiares que estão considerando a internação involuntária como alternativa terapêutica.
Quanto tempo o paciente ficará internado?
Conforme determinado pela Lei N° 13.840/19, a internação involuntária deve se estender pelo tempo necessário para que ocorra a desintoxicação.
No Grupo Recanto, este tempo é de 6 meses (180 dias).
O paciente pode receber visita?
A escolha por permitir ou não visitas pode variar de uma instituição para a outra, mas é comum que elas sejam permitidas.
Afinal, a internação de um paciente tem o objetivo de promover a desintoxicação e a sua recuperação.
Para que isso aconteça, a presença e o contato com a família em momentos estratégicos pode fazer toda a diferença.
Aqui no Grupo Recanto, por exemplo, sempre fiz questão de priorizar a construção do plano terapêutico a partir do diálogo entre os profissionais envolvidos no tratamento, o indivíduo e a sua família.
Isso permite fortalecer os vínculos e criar uma relação baseada na escuta e no cuidado.
Qual o preço da internação para dependentes químicos?
É preciso ter cuidado na hora de falar sobre preços de uma internação, seja ela voluntária ou não.
Uma das questões determinantes é o período de tempo no qual o indivíduo vai permanecer internado.
Por isso, a minha dica é sempre avaliar a qualidade da clínica, em primeiro lugar, e depois conversar sobre as opções disponíveis para o caso específico do seu familiar.
Importante destacar ainda que, no Grupo Recanto, o tratamento para dependentes é nivelado pela imparcialidade.
Contratos particulares, cotas sociais ou através de planos de saúde recebem o mesmo nível de serviço.
O que é a internação involuntária de dependentes químicos?
A internação involuntária de dependentes químicos é aquela que ocorre sem o consentimento do usuário, a pedido de um terceiro – geralmente, seu familiar.
Ela pode ocorrer quando o indivíduo perdeu a sua autonomia, como diante de quadro que afeta a sua saúde mental, incluindo aí casos de depressão.
São situações que podem vir a impedir o paciente de compreender a própria realidade e a gravidade de seu estado.
Internação compulsória X internação involuntária: qual a diferença?
A internação compulsória é determinada por um juiz.
Essa é uma decisão tomada a partir da análise de um laudo médico especializado e das condições de segurança oferecidas pela unidade de saúde ao paciente, aos demais internados e também aos funcionários.
A principal diferença entre as internações compulsória e involuntária é que, a primeira, ocorre como consequência de uma medida judicial.
Então, não se faz necessária a autorização do paciente ou de familiares.
Na segunda, estamos falando de um ato médico, aplicado em um momento crítico para o paciente, a pedido de outra pessoa. Ou seja, o que muda é o tipo de autorização necessária para que cada um dos tipos de internação seja solicitado.
É permitido internar um dependente químico contra sua vontade? O que diz a lei?
O assunto ainda é polêmico e gera debates.
Na prática, a resposta é: sim, é possível internar um dependente químico contra a sua vontade.
O tema passou por revisão recente, com a sanção da Lei da Internação Involuntária, como ficou conhecida a Lei N° 13.840, de 5 de junho de 2019.
Veja como a internação involuntária é definida no texto legal:
“Aquela que se dá, sem o consentimento do dependente, a pedido de familiar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público da área de saúde, da assistência social ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad, com exceção de servidores da área de segurança pública, que constate a existência de motivos que justifiquem a medida.”
A legislação estabelece que a internação deve ser precedida de formalização da decisão por médico responsável.
Além disso, embora defina em 90 dias o prazo de internação, prevê que o tratamento pode ser interrompido a qualquer tempo, havendo a solicitação de familiar ou representante legal.
No Grupo Recanto, o tratamento estabelecido é de seis meses (180 dias), tempo esse definido ao longo de anos de prática e com base em contribuições científicas para os melhores resultados.
Em quais casos a internação involuntária é permitida
Ainda que internação involuntária seja uma alternativa, ela só é utilizada quando esgotadas outras possibilidades de atenção ao dependente químico.
Por exemplo, para que o médico possa formalizar a decisão, conforme previsto na legislação, antes é preciso ocorrer uma análise dos seguintes fatores:
- Tipo de droga consumida
- Padrão de uso
- Comprovação da impossibilidade de adotar outras alternativas terapêuticas previstas na rede de atenção à saúde.
Como pedir internação involuntária?
O processo tem início com a solicitação por escrito de um familiar ou responsável legal do paciente.
Em seguida, é preciso que ocorra a avaliação e autorização por um médico que esteja registrado no Conselho Regional de Medicina do Estado no qual o estabelecimento de internação está localizado.
Além disso, o responsável técnico da unidade de saúde precisa comunicar o Ministério Público Estadual em um prazo de até 72 horas.
O mesmo processo precisa ser realizado na hora da alta, que pode ocorrer em dois casos:
- Por meio de uma solicitação escrita de familiar ou responsável legal do paciente
- Por definição do profissional responsável por conduzir o tratamento.
Quem pode pedir a internação involuntária?
O pedido pode ser feito por familiares ou pelo responsável legal do paciente.
Na ausência deles, a Lei de Internação Involuntária prevê a possibilidade de solicitação por parte de servidor público das áreas da saúde, da assistência social ou de órgãos públicos que sejam integrantes do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad).
Quando a internação involuntária de dependentes químicos é a melhor solução?
Como vimos até aqui, a internação involuntária é uma medida extrema.
Por isso, o recomendado é que sejam observados um conjunto de sinais que indicam que essa é a solução a ser adotada.
Entre eles, estão dois principais:
- Esgotamento das opções terapêuticas ambulatoriais
- Perda da autonomia por parte do paciente, que não compreende o risco que representa para si e para os outros.
É importante, no entanto, que eles sejam analisados em contexto e de forma conjunta, sempre com aval médico.
Muitas vezes, uma orientação adequada pode resultar na concordância com a internação pelo paciente, o que facilita o processo.
Também vale ficar de olho em sinais como agressividade, abandono dos cuidados consigo mesmo, uso de mentiras para justificar situações causadas pela dependência química e a perda acelerada de peso.
Conversar com um profissional especializado, preferencialmente aquele que já realiza o acompanhamento do paciente, também é essencial para definir se essa é a melhor estratégia para o caso.
Internação involuntária: entenda as 5 fases do tratamento
O processo completo de internação involuntária envolve várias fases.
Conforme o paciente avança em cada uma delas, também fica mais próximo da recuperação e alta.
Abaixo, você confere um resumo das etapas principais desse modelo terapêutico, que inclui o tratamento da abstinência, a assistência à saúde, a conscientização sobre a dependência química e a reintegração.
1. Ida até a clínica
O primeiro passo, e talvez um dos mais difíceis para a família, é o momento de conduzir o paciente até a clínica contra a sua vontade.
Nesse momento, é importante que sejam tomados todos os cuidados para garantir a segurança do indivíduo, o que por vezes requer o apoio de uma equipe treinada e qualificada.
2. Plano terapêutico
Para garantir um tratamento completo, a internação precisa vir acompanhada de um plano terapêutico, pensado para as especificidades de cada um dos pacientes.
Nele, deve ser considerado o quadro, o nível de gravidade, os riscos envolvidos e o histórico de medidas já adotadas.
3. Desintoxicação
Essencial para o resultado, a desintoxicação busca estabilizar tanto o quadro fisiológico quanto emocional do paciente.
O foco aqui é promover a acolhida e auxiliar o dependente químico a lidar com a abstinência e os seus efeitos, já que ele vai ser mantido afastado do consumo de drogas e álcool.
Por conta das crises geradas pela falta da substância no organismo, o acompanhamento médico é fundamental.
4. Acompanhamento
Durante todo o processo, o paciente deve contar com suporte psicológico.
Ele é fundamental para ajudar a entender o momento vivido, os seus problemas e os prejuízos causados pela dependência química.
Esse passo vai ajudar ainda a compreender a importância do tratamento e por que a família decidiu pela internação involuntária.
Podem ser desenvolvidas atividades multidisciplinares como parte do acompanhamento e promoção da saúde.
5. Reinserção na família e na sociedade
Quando a internação involuntária acaba, dar continuidade à adoção de medidas terapêuticas é o que faz a diferença.
O que é a internação involuntária?
O primeiro tópico desse artigo diz respeito, justamente, a questão de explicar o significado desse procedimento comum para dependentes químicos.
Sendo assim, você tem noção do que é a internação de um indivíduo de forma involuntária?
Esse é um tipo de internação legal, ou seja, do ponto de vista de que existe uma lei assegurando-a, sendo uma alternativa para que se possa tratar dependentes químicos que resistem à internação voluntariamente.
Existe, inclusive, uma lei federal de 2004 que regula sobre as internações de dependentes químicos, o que tornou mais fácil conseguir esse tipo de internação.
No caso da internação involuntária, pessoas próximas ao dependente químico, como é o caso dos familiares ou responsáveis legais, fazem a requisição da internação sem que seja necessário o aval do paciente.
Quando um pedido para internação desse tipo é realizado, é preciso que ele seja avaliado com bastante cuidado, levando-se em conta os principais critérios e o bom-senso de quem está julgando a autorização para o procedimento.
A internação involuntária jamais deve ser considerada como a primeira opção para o tratamento de um dependente químico, mas apenas quando as outras vias ou alternativas estiverem sido esgotadas.
O responsável pelo julgamento e avaliação do pedido de internação de um dependente, de forma involuntária, deve ser um médico que precisa fazer uma análise geral da situação.
É preciso que cada caso seja avaliado separadamente, entendendo o tipo de substância utilizada, bem como o grau de dependência e o padrão de uso do indivíduo.
Só assim, e depois de verificar se as outras vias de tratamento são ineficazes, é que o mesmo dará o aval para que a internação involuntária do paciente ocorra.
Quando é necessário fazer o pedido de internação involuntária?
Como já foi dito, não são em todos os casos que a internação involuntária é indicada, muito pelo contrário, normalmente ela é vista como a última opção de tratamento.
Ela só deve ser indicada, portanto, quando outras alternativas de tratamento não forem mais viáveis, como é o caso do tratamento médico e psicoterapia de forma voluntária pelo paciente.
Quando um indivíduo não admite ou não reconhece o comportamento de vício, passando a apresentar um sério perigo para si mesmo e para as pessoas ao seu redor, a internação involuntária é necessária.
É o caso também, por exemplo, de quando se precisa evitar surtos psicóticos ocasionados pelo uso de substâncias, colocando a integridade física do paciente em risco.
Como é o procedimento da internação voluntária?
Anteriormente no texto, foi dito que familiares ou responsáveis legais podem, em última instância, requisitar a internação voluntária de uma pessoa que é dependente química.
A lei 13.840 de 2019, entretanto, fez uma modificação em que permite que servidores públicos do sistema de saúde do país, bem como assistentes sociais também podem fazer essa requisição.
Entretanto, para isso é preciso que um médico faça a autorização após analisar o caso, e mais, é necessário que o profissional tenha registro no Conselho de Medicina da região em questão.
O procedimento de internação involuntária tem um prazo máximo de 90 dias, independentemente de por quem foi feita a requisição, pois esse é o período considerado eficiente para a desintoxicação do paciente.
A família ou os responsáveis legais, entretanto, podem fazer, a qualquer momento, a requisição para que o tratamento de internação seja interrompido e o paciente possa sair da clínica de recuperação.
Importância da família reconhecer alguns sinais de um dependente químico
Para que uma família possa, em última instância, fazer a requisição de uma internação involuntária para um familiar, é preciso que ela possa reconhecer, primeiramente, os sinais de um dependente químico.
Muitas vezes, os familiares ou responsáveis legais até mesmo fecham os olhos para a realidade, o que não é o mais certo e pode dificultar ainda mais as coisas.
Quanto antes se tiver atento à situação do paciente, entendendo se o mesmo já encontra-se em um estado avançado ou inicial, mais fácil é conseguir os resultados positivos no tratamento.
Sendo assim, aqui vão alguns sinais que todos devem ficar alerta para não correr o risco de deixar alguém próximo afundar-se na dependência química e necessitar uma internação involuntária:
- Relações familiares alteradas: quando alguém começa a utilizar drogas, ou mesmo torna-se viciado em outras substâncias lícitas, como álcool ou medicamentos, é normal afastar-se da família
- Problemas financeiros por descontrole pela compra da substância em que é viciado: problemas financeiros começam a surgir quando alguém está sofrendo com dependência química, visto que os gastos com a substância em que está viciado são enormes
- Perda de vida social: a vida social daquelas pessoas que possuem dependência química é totalmente modificada, pois a vida das mesmas resume-se a buscar formas de conseguir e utilizar-se das substâncias
- Perda de interesse e falta de compromisso com atividades antigas: outro ponto é a modificação do interesse, que antes se possuía, com relação a atividades antigas, faltando com compromisso com elas, como é o caso do emprego que possui
A internação involuntária não é o que parece
É preciso, também, desmistificar a internação involuntária, que ainda é muito mal vista pela maioria das pessoas, inclusive aqui no Brasil, principalmente.
O pensamento da maioria é que essa alternativa, a última entre as opções viáveis para o tratamento da dependência química, é abusiva e desumana com as pessoas que precisam passar por ela.
Como foi mostrado até aqui, ela realmente é necessária para salvar a vida da pessoa em questão, pois ela acaba sendo consumida pelo vício, podendo vir a colocar a própria integridade física em risco.
Se o dependente não enxerga o imenso problema que possui, o normal é que ele continue caminhando para um abismo sem volta, até que alguém intervenha.
As leis foram criadas, justamente, para proteger os direitos dessas pessoas e evitar que elas venham a sofrer durante esse tratamento, as resguardando, evitando arbitrariedades nos pedidos de internação desse tipo.
Além disso, é importante que a família esteja presente para acompanhar o tratamento e não apenas assine um pedido e deixe tudo nas mãos dos profissionais que serão responsáveis pelo cuidado do paciente.
A importância de uma clínica de recuperação de qualidade e confiança
As clínicas de recuperação foram criadas com o intuito de proporcionar um tratamento eficaz para pessoas que sofrem com dependência química, estejam elas internadas voluntariamente ou involuntariamente.
A primeira coisa a ser notada é que deve-se verificar se a mesma possui os registros necessários para funcionar, como aquele junto ao Ministério da Saúde, bem como órgãos municipais e estaduais.
Depois, é preciso conhecer como funcionam os protocolos médicos para tratamento dentro da clínica, compreendendo também se o número de profissionais é adequado ao número de pacientes do local.
Além disso, torna-se necessário conhecer mais sobre os profissionais que trabalham na clínica, de modo a compreender se os mesmos são habilitados nos seus devidos conselhos e capacitados para tratar dependentes químicos.
Após tudo isso, e não menos importante, toda a estrutura do local deve ser bem avaliada, para se garantir que ela irá proporcionar o conforto e a segurança do dependente químico.
É preciso, por exemplo, saber se há previsão para tratamentos de emergência e como é feito o processo de desintoxicação do paciente.
Com isso, os familiares ou responsáveis legais poderão fazer a requisição da internação involuntária para a clínica em questão com maior confiança.
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