Sabemos que o Brasil continua sendo um grande consumidor de bebidas alcoólicas. O que, claro, resulta em muitas consequências à saúde dos brasileiros. Além de mudarmos a cultura do álcool (como acreditar que só é possível se divertir com a substância, por exemplo), há mudanças que os governos poderiam fazer reduzir o consumo, como aponta o Relatório Regional sobre Álcool e Saúde nas Américas, divulgado pela ONU no mês passado. Como você lê abaixo:

Limitar a disponibilidade

Na maior parte dos países das Américas, o álcool é produzido e vendido por entidades privadas, e em certos casos os governos regulamentam e supervisionam essas atividades no interesse da saúde pública. Os governos podem tomar muitas medidas para controlar o acesso ao álcool; por exemplo, estabelecer um monopólio governamental, limitar as horas e os dias de venda e aplicar a legislação que determina a idade mínima para a compra.

Restringir a publicidade

As restrições à publicidade do álcool podem ter um grande impacto sobre as mulheres, que são menos propensas a começar a beber que os homens, e um efeito ainda maior sobre os jovens, que são mais suscetíveis à publicidade. A proibição total é o tipo mais eficaz de regulamentação da publicidade, e a sua aplicação tem um custo relativamente baixo.

Aumento de preços através da tributação

Tornar o preço do álcool menos acessível afeta todos os aspectos do consumo, incluindo a prevalência, a frequência e intensidade, assim como muitas das consequências do consumo excessivo. Os impostos sobre o álcool são uma maneira eficaz de aumentar as receitas do governo. Eles exigem relativamente poucos mecanismos adicionais para a aplicação da lei, e as receitas podem ser usadas para melhorar os serviços de saúde e sociais, promovendo assim a equidade ao nível da população.

Veja também: Entenda os tipos de internação para tratamento do alcoolismo

Promover ações nacionais

Priorizar as “melhores práticas” da OMS — políticas custo-efetivas para reduzir os danos causados pelo álcool:

Elaborar planos de ação, políticas e intervenções nacionais integradas e baseadas em evidências, tendo como base as dez áreas de ação da Estratégia Global para Reduzir o Uso Nocivo do Álcool.

Fortalecer as parcerias

Fonte: ONU Brasil

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