Assim como o indivíduo perdeu sua capacidade de autodeterminação e capacidade de autogerir ou a um risco existente que o paciente cause danos para si e outra pessoas é necessária a internação psiquiátrica involuntária.
Geralmente, a decisão de uma internação psiquiátrica involuntária não parte do paciente, pois não possui condições de compreender essa necessidade, não possuindo juízo crítico dessa situação.
Algum tempo atrás, a internação psiquiátrica involuntária eram vista como uma forma de excluir o indivíduo da sociedade e os tratamentos eram longos, após o Movimento da Reforma Psiquiátrica a internação psiquiátrica involuntária tornou-se mais breves, assim não o excluindo da sociedade.
A internação psiquiátrica involuntária é regulamentado pela Lei Nº 10.216 – de 6 de Abril de 2001, ocorrendo mediante avaliação médica e autorização familiar e somente clínicas autorizadas podem exercer o internação involuntária alcoólatra.
Autorizada a exercer a internação psiquiátrica involuntária, a clinica vitta avalia o paciente e inicia o processo de tratamento imediatamente, com profissionais capacitados que ficam à disposição em tempo integral, auxiliando e atuando com igualdade entre equipe e paciente ajudando na recuperação, respeitando as regras e normas da clínica.
Os métodos utilizados para a internação psiquiátrica involuntária na clinica vitta são de confiança, onde os pacientes passam pela desintoxicação, psicoterapia, terapia e medicamentos visando reestabelecer a vida anterior do paciente.
O que é internação psiquiátrica?
A internação psiquiátrica é uma forma de tratar pacientes que apresentam algum tipo de transtorno mental e/ou dependência química com a finalidade de tirá-los da crise em que se encontram e no momento em que podem colocar a sua vida em risco ou a de outras pessoas. Quando o médico percebe que essa é a melhor opção para o paciente se tratar, ele a recomendará.
Nesse tipo de tratamento, o paciente psiquiátrico é internado no hospital, onde recebe atendimento 24 horas por dia, todos os dias da semana em que ele poderá ter acesso a uma grade terapêutica e receber cuidados como: alimentação, medicação, terapia ocupacional, terapias com psiquiatras e psicólogos, inclusive, em alguns hospitais, com intervenção assistida por cães. Enfim, uma variedade de tipos de cuidados para que ele melhore com ajuda especializada necessária. Nesse ambiente, a equipe está preparada para intercorrências com o paciente, como surtos e/ou crises de abstinência.
A equipe médica, em conjunto com a família e o próprio paciente, define a necessidade de internação psiquiátrica. Em alguns casos, porém, como o paciente não tem condições de se autoavaliar, é necessária a internação compulsória ou involuntária.
Como funciona a internação psiquiátrica?
Como dissemos, a primeira atitude que deve ser tomada em prol da internação psiquiátrica é a do médico. Ao observar a situação do paciente, ele vai indicar se esse é o tratamento ideal. Atualmente, a internação pode até ocorrer de forma compulsória ou involuntária, mas somente em casos bem específicos.
Na maior parte das vezes, a internação psiquiátrica é voluntária e isso ajuda bastante no tratamento. Quando o paciente percebe que precisa de ajuda especializada, o tratamento é muito mais eficaz e os resultados positivos ficam bem mais evidentes.
Por isso, a ajuda da família e dos amigos é essencial nesse momento, para ajudar o paciente a decidir, por conta própria, se quer se internar para poder se recuperar de uma doença ou transtorno. Ele necessita de conversa, diálogo e cuidado por parte de quem é próximo para perceber que há necessidade de internação. Sem o auxílio de amigos e familiares, é mais difícil que uma pessoa se trate da forma correta e viva com dignidade.
Normalmente, ao optar pelo tratamento, a pessoa é encaminhada a um hospital especializado e lá tem acesso a todos os tipos de cuidados indicados pelos médicos da instituição.
Qual o tempo de internação?
Essa é uma das principais dúvidas de familiares e de pessoas que encontram na internação uma possibilidade real de melhorar a própria qualidade de vida. Porém, não há uma resposta específica — cada caso é um caso e quem vai definir o tempo de internação é o próprio médico e a equipe que vai cuidar do paciente.
No caso de dependência de drogas, por exemplo, o paciente precisa passar por várias etapas definidas até conseguir ser reinserido na sociedade novamente. Isso varia de pessoa para pessoa. Não existe, portanto, um tempo determinado para os casos de internação psiquiátrica.
Normalmente, quando o médico faz o diagnóstico do transtorno e depois o prognóstico, ele vai definir o tratamento por intervenção psiquiátrica. Assim, já é possível ter uma ideia de quanto tempo esse tratamento vai durar. Mas só durante a internação e com a evolução do paciente será possível ter certeza.
Quando a internação psiquiátrica é a melhor opção?
A internação psiquiátrica é uma forma importante e responsável de tratamento. A decisão é muito detalhada e depende de diversos fatores determinados pelo próprio paciente, pela sua família e pelo médico. A indicação mais recomendada ocorre quando é necessário tirar o paciente do surto ou da ideação suicida ou quando ele pode colocar outras pessoas em risco.
O que o paciente e a família precisam saber é que o médico que vai participar dessa definição de tratamento é um profissional responsável, que só quer fornecer aos envolvidos a melhor forma de tratar aquela pessoa para que ela tenha uma vida feliz após a internação.
No próximo tópico, você vai ter exemplos de casos de internação psiquiátrica de forma mais específica e entender quando esse tratamento é mais recomendado.
6 casos extremos que necessitam de internação psiquiátrica
Além de dependência química, existem alguns transtornos e problemas psiquiátricos que podem ser tratados por meio da internação. Confira abaixo quais são!
1. Pânico
A síndrome do pânico é um transtorno relacionado à ansiedade e pode ser desenvolvida em qualquer pessoa que tenha algum tipo de crise e não faça o tratamento da forma correta. Normalmente, o pânico é tratado por meio do uso de medicamentos e de terapias em consultas com psicólogos e psiquiatras, mas pode chegar a níveis extremos.
Quando o pânico se torna um problema na vida do paciente — ele não consegue mais conviver em sociedade, tem medo de sair de casa e seu bem-estar está próximo a zero —, a internação psiquiátrica pode ser uma boa opção para que ele tenha de volta uma vida saudável e sem crises de pânico.
Esses casos mais extremos ocorrem, principalmente, em pacientes que não seguem o tratamento corretamente e as crises evoluem com o passar do tempo. Porém, podem acontecer casos em que, mesmo com o tratamento convencional, o paciente piore de situação e a internação seja necessária.
2. Psicose
A psicose é um problema psiquiátrico grave, porque a pessoa perde a noção de realidade e passa a ter alucinações que a fazem praticar atos que podem prejudicar a si mesma e a outras pessoas ao redor.
Existem diversos tipos diferentes de psicose, mas ela é mais conhecida pela sua relação com a esquizofrenia, já que pode ser desenvolvida quando o paciente tem essa doença.
A psicose também é tratável com medicamentos e por terapia, porém, é necessário que o paciente siga o tratamento à risca para não desenvolver os sintomas nem oferecer risco para ele próprio e para a sociedade. Por isso, pessoas psicóticas necessitam ter auxílio em casa sempre, para tomar o remédio no horário certo e jamais faltar às sessões com os psicólogos.
Por conta dessa exigência de tratamento que tenha pessoas mais próximas e que façam com que ele funcione, muitas vezes o psicótico não recebe os cuidados da forma correta e isso traz riscos. Quando chega a essa situação, o melhor é internar o paciente por um tempo, para que os ataques psicóticos sejam estabilizados e ele consiga voltar a viver em sociedade de forma saudável.
3. Depressão maior
Depressão é um nome popular dado para o Transtorno Depressivo Maior, um problema psiquiátrico grave e que atinge cada vez mais pessoas em todo o mundo. Os sintomas da depressão são variados: oscilações de humor, irritabilidade, estresse elevado, sensação de angústia, problemas cognitivos e até físicos que inibem o paciente de ter uma vida feliz.
Existem diversos níveis e fases de depressão e cada uma delas é tratada de forma diferente. Normalmente, basta o uso de medicamentos e a terapia, além de atividades de lazer que gerem prazer e hábitos de vida saudáveis, como alimentação e prática regular de exercícios físicos, para que o paciente consiga ter uma vida feliz.
Porém, em casos mais graves, em que a pessoa para de viver, de comer, não consegue se relacionar em sociedade, fica agressiva, a internação psiquiátrica pode ser uma solução.
4. Crise de ansiedade extrema
Muitas pessoas confundem a crise de ansiedade com a de pânico, mas são bem diferentes. O pânico está relacionado ao medo, especificamente, que é um dos sintomas da crise de ansiedade. O paciente com pânico tem medo de coisas ou de situações específicas e isso pode fazer com que ele pratique ações perigosas a ele mesmo e a outras pessoas.
A crise de ansiedade tem o pânico como um dos seus sintomas, mas existem outros vários quando ela chega a um nível agudo, extremo, crítico. A pessoa tem tremores, cansaço fora do comum, asfixia, taquicardia, tontura, diarreia, calafrios, dificuldade de engolir, perda total de apetite, entre outros diversos sintomas.
Nesses casos mais extremos em que o tratamento com remédios e apoio psicológico não funciona mais e o paciente pode até sofrer um ataque cardíaco, respiratório ou não conseguir comer ou beber água, o melhor a se fazer é começar a internação, para que ele seja tratado da forma correta e tenha uma vida feliz após esse tratamento.
5. Transtornos alimentares
Nos tempos atuais, têm sido cada vez mais comum pessoas, principalmente mulheres, desenvolverem transtornos alimentares por conta da busca pelo chamado corpo perfeito. A bulimia e a anorexia — que são doenças diferentes — surgem quando a pessoa não se sente aceita na sociedade e passa a perseguir um suposto ideal de beleza caracterizado pela magreza extrema.
Esse é um problema grave que atinge, principalmente, adolescentes e jovens que buscam ter um corpo próximo ao que eles acham perfeito e fazem de tudo para chegar a esse nível.
Antes de esses transtornos alimentares chegarem a um nível mais grave, com casos de desidratação e desnutrição, é preciso que pais, familiares e amigos percebam o problema e levem o paciente para fazer o tratamento devido. Em boa parte das vezes, esse paciente se recusa a fazer o tratamento, porque acha que ainda está gordo e precisa emagrecer mais. Esse é um caso importante em que a internação involuntária pode ser uma opção.
Quando a pessoa não quer fazer tratamento e possui sintomas graves, como tontura, desmaios, olheiras, magreza extrema, é hora de pedir uma internação para recuperar a saúde física e também psiquiátrica desse paciente.
Os transtornos alimentares são graves, porque, normalmente, terminam em desnutrição, desidratação e, não raro, em morte. Quanto antes iniciar o tratamento, melhores as chances do paciente.
6. Suicídio
A situação mais grave de todas e que exige internação psiquiátrica de forma voluntária ou involuntária é a tentativa de suicídio. Pacientes que já tentaram ou que passam por situações que o induzem a esse ato devem buscar ajuda especializada, com internação, que vai mudar a realidade da vida deles.
Esse é o caso mais necessário do uso da internação psiquiátrica como forma de tratamento. E todos os transtornos citados anteriormente nesta lista podem causar o desejo, no paciente, de se suicidar. O suicídio é um sintoma de depressão, ansiedade, pânico, psicoses e transtornos alimentares.
Por isso, a internação psiquiátrica é tão importante. Ela evita que o paciente chegue a esse nível de estresse e faz com que ele recupere a vida feliz, tranquila, em um tratamento seguro e responsável.
Quais são os tipos de internação?
Existem três tipos básicos de internação: voluntária, involuntária e compulsória.
1. Internação voluntária
Atualmente, as sociedades de psiquiatria e psicologia indicam que a internação voluntária é a essencial para a maior parte dos casos.
A internação psiquiátrica voluntária ocorre quando o próprio paciente decide e concorda que precisa desse tipo de tratamento para poder melhorar a qualidade de vida e o convívio com a sociedade.
2. Internação involuntária
A involuntária ocorre quando o paciente está completamente impossibilitado de tomar decisões por conta do transtorno e do problema psiquiátrico que tem. Com isso, os médicos e a família decidem por ele e tomam essa decisão.
A internação involuntária e a compulsória só são realizadas em casos extremos, como tentativa de suicídio, psicoses e graves consequências dos transtornos alimentares.
3. Internação compulsória
A internação compulsória é bem diferente da involuntária. Nela, quem decide se o paciente vai ser ou não internado é a própria Justiça, por conta de perigos que essa pessoa pode trazer para a sociedade. É muito difícil isso ocorrer hoje em dia. A internação compulsória, praticamente, não existe mais.
O paciente pode ser visitado?
Uma grande dúvida que paira na cabeça do próprio paciente é se ele pode receber visitas de pais, amigos e demais familiares durante o período de internação psiquiátrica. A resposta é positiva. Não só pode como deve receber essas visitas, porque elas auxiliam na recuperação do paciente.
Em alguns casos, ele precisa de um tempo para ficar 100% internado, sem contato com outras pessoas. Porém, quando isso for necessário, o paciente será avisado pelo médico e receberá toda a explicação antes de aceitar ou não fazer o tratamento por meio da internação psiquiátrica.
Depois do período de adaptação à internação e de início do tratamento, as visitas são essenciais para que o paciente saia mais rápido do hospital e volte para o seio da família e para o convívio em sociedade.
Outra questão importante é que a própria família precisa fazer parte do tratamento. Isso porque, por ter passado pelo problema junto ao paciente, os entes mais próximos também tiveram o seu psicológico afetado. Assim, é feito um tratamento auxiliar com essas pessoas para que elas fiquem preparadas para poder conversar, visitar e receber o paciente de volta em casa.
O apoio da família e dos amigos é parte essencial do tratamento. Sem isso, é muito difícil que o paciente melhore em pouco tempo. É papel do hospital, dos médicos e de todos os que estão envolvidos no tratamento ajudar o paciente a ter a vida dele de volta, com a família unida e os amigos sempre por perto.
A quem recorrer nesses casos?
Quando o paciente está em situação em que há necessidade de internação psiquiátrica, o melhor a se fazer é buscar um hospital especializado nessa área. Somente nesse tipo de instituição essa pessoa vai receber o tratamento ideal para o transtorno ou distúrbio psiquiátrico que apresenta.
Além disso, o próprio hospital, em conjunto com os médicos e a equipe responsável, vai passar para o paciente todas as informações necessárias do tratamento. Ou seja, não fique preocupado sobre a forma como você será tratado. Tudo isso vai ser devidamente explicado, assim que decidir buscar ajuda profissional e for definido que essa ajuda é por meio da internação psiquiátrica.
Não tente conseguir tratamentos por conta própria. Procure um hospital geral, mesmo que ele não atenda especificamente questões relacionadas à psiquiatria. Lá, o paciente será encaminhado a cuidados psiquiátricos próprios. Ou, então, vá direto ao hospital especializado que lá você terá todo o atendimento necessário.
A saúde psiquiátrica é muito importante e deve ser levada a sério para que o paciente tenha uma melhora real e consiga voltar a viver com alegria e junto das pessoas que ama.
A internação psiquiátrica é uma forma muito específica de tratamento e, em casos que necessitam desse tipo de terapia, o paciente se recupera e pode voltar a conviver saudavelmente em sociedade, com a família, amigos e demais pessoas.
O Clinica vitta é especializado em saúde mental infantojuvenil e adulto e pode ajudar de diversas maneiras a tratar transtornos psiquiátricos, além da dependência química.
A psiquiatria trabalha com duas vertentes diferentes: o tratamento de transtornos e distúrbios psiquiátricos e também a dependência química. O Hospital Santa Mônica é especializado no tratamento de ambas as situações.
A internação, como você pôde perceber, é uma boa opção, pois ela pode, realmente, mudar e transformar a sua vida. Apesar de ser usada em situações bem específicas, ela é uma ótima solução para resolver os distúrbios, transtornos, acabar com os surtos, evitar a ideia de suicídio, entre outras possibilidades.
O paciente psiquiátrico precisa de cuidados especiais, de ser tratado bem, de um auxílio que vai além dos medicamentos e do tratamento em si. A clinica vitta preza por um atendimento familiar, para que o paciente se sinta o mais confortável possível, com apoio da própria família, dos amigos, para que ele saia dessa situação de saúde para uma vida feliz, completa, ao lado das pessoas que ele mais ama.
Trate a sua situação emocional e psicológica da forma mais responsável possível. Transtornos e distúrbios psicológicos não funcionam como uma simples dor de cabeça, mas são tratáveis e também curáveis, ainda mais quando o paciente busca ajuda o quanto antes.
Os transtornos psiquiátricos podem começar leves, mas atingir, em pouco tempo, situações bem graves. Para evitar isso, é só fazer o tratamento correto, em um hospital de relevância e com médicos de alta qualidade. É bom relembrar que existem diversos tipos de tratamentos, a internação psiquiátrica é apenas um deles e que pode ser a melhor solução para resolver o seu problema.
De qualquer forma, vá até a clinica vitta , converse com os médicos, leve sua família junto, veja qual a melhor solução para você se recuperar do seu transtorno o distúrbio e busque o tratamento correto para que a sua vida volte ao normal e você tenha uma qualidade melhor depois que esse tratamento terminar.
A clinica vittaestá preparado para examinar, tirar as dúvidas que você ainda tiver. Entre em contato com a clinica vitta faça uma visita, converse com os médicos e demais especialistas e tome a decisão que vai mudar a transformar a sua vida para melhor de uma vez por todas.
Se você tiver alguma dúvida, quiser fazer uma pergunta, um comentário sobre os casos de internação psiquiátrica ou outros tipos de tratamento e até mesmo conhecer mais sobre clinica vitta , entre em contato conosco: mande um e-mail, ligue, faça uma visita.
Com certeza, a nossa equipe vai estar preparada para recebê-lo, responder a todas as suas questões e mostrar que o melhor tratamento para você ou para o seu familiar é aqui na clinica vitta !
Internação Psiquiátrica: Quando é Necessário
A internação psiquiátrica é um tipo de tratamento para indivíduos acometidos por transtornos mentais, comorbidades ou dependência química, que tem por objetivo tirar esse paciente da crise, na ocasião em que podem colocar tanto a sua vida em risco quanto a vida de outras pessoas.
O paciente é internado em um hospital psiquiátrico onde ele tem atendimento 24 horas por dia, todos os dias da semana, alimentação, medicação e diversas atividades, sendo acompanhado por uma equipe especializada em saúde mental. A equipe de profissionais trabalha com o paciente e sua família o ajudando em sua melhora e bom desenvolvimento, para que ele possa ter uma melhor qualidade de vida e ser reinserido na sociedade.
Quais são os tipos de internação psiquiátrica?
Existem três tipos de internação psiquiátrica, sendo elas a: internação voluntária, involuntária e compulsória. Esses tipos de internação têm como objetivo fazer a reinserção do indivíduo a sociedade, e apenas pode ser feita mediante laudo médico que determine qual o motivo deste tipo de tratamento.
A internação voluntária acontece com o consentimento do próprio paciente, onde ele assina uma declaração de livre e espontânea vontade para ser internado em uma instituição psiquiátrica para seu devido tratamento. Este tipo de tratamento somente pode ser feito com a autorização do médico.
A internação voluntária pode virar involuntária, no decorrer do processo de tratamento, onde pode surgir a discordância do paciente quanto a continuidade do tratamento.
A internação involuntária ocorre sem o consentimento do indivíduo, ou seja, contrária a vontade do paciente, é indicada quando o dependente tem prejuízo cognitivo e dificuldade no juízo de valor e por isso perdeu a sua independência. Além disso, ela também acontece a pedido de familiares, podendo somente ser realizada com autorização médica, ela é feita quando a pessoa corre risco de vida, ou coloca outras pessoas em risco.
Este tipo de internação somente pode acontecer se for comunicada no prazo de setenta e duas horas ao Ministério Público, o mesmo deve acontecer quando o paciente receber alta.
A internação compulsória é diferente da involuntária, neste tipo a decisão depende da justiça, por conta dos perigos que o indivíduo pode causar a sociedade, ela é realizada por determinação da justiça, contrariando a vontade do paciente.
Em que casos é recomendada a internação psiquiátrica?
A internação psiquiátrica é uma modalidade voltada para os casos mais graves, que necessitam de cuidados intensivos. Ela acontece quando o profissional, que orienta o atendimento, percebe que a pessoa tem prejuízos na sua vida social, familiar e na saúde.
Existem diversos casos onde se faz necessário a internação psiquiátrica, pois esse tipo de tratamento precisa ser feito em um ambiente que ofereça melhores condições para se tratar o paciente. O objetivo da internação é intervir na crise e fazer seu controle para que possa ser estabilizada.
Entre os casos de internação psiquiátrica estão: dependência química, depressão, transtornos psicóticos como exemplo a esquizofrenia, transtornos de humor como o bipolar, alcoolismo e suicídio. A internação psiquiátrica se constitui como uma forma eficaz de tratamento, ela é mais indicada quando o paciente se encontra em crise, surto ou com pré-disposição ao suicídio.
A internação psiquiátrica é uma forma de tratamento específica, onde o paciente se reestabelece, podendo assim voltar ao convívio social, e manter seus relacionamentos de modo saudável, tendo uma boa qualidade de vida.
Quanto tempo dura uma internação psiquiátrica?
Não existe um tempo determinado de internação, pois cada caso é uma situação diferente, sendo assim, quem determina o tempo de internação é o médico e a equipe de profissionais que auxiliam o paciente no tratamento e recuperação do paciente psiquiátrico.
Geralmente, na internação psiquiátrica se faz um diagnóstico sendo possível desta forma, fazer uma previsão de quanto tempo vai durar a recuperação do paciente. O tempo deste tipo de tratamento depende de variados aspectos, como por exemplo fatores hereditários, e a resposta do organismo do indivíduo.
Tanto a família como também o paciente precisa saber que será o médico e o próprio indivíduo que irá definir o tempo de internação, fornecendo assim a melhor maneira de tratamento possibilitando assim um bom desenvolvimento depois da internação.
O tempo de internação pode variar de alguns dias até seis meses, dependendo assim da necessidade do paciente em questão.
Como é o tratamento em uma clínica psiquiátrica?
Uma clínica psiquiátrica deve promover um tratamento completo e especializado tanto em saúde mental, quanto dependência química, proporcionando aos pacientes recursos para uma boa recuperação por meio de tratamentos apropriados e atuais. O tratamento é feito por meio de um diagnóstico ajustado em conformidade com o tipo de doença psiquiátrica, o nível de gravidade, e os riscos que estão envolvidos com o indivíduo.
Desta forma, é elaborado um projeto terapêutico, ou seja, um conjunto de sugestões e recomendações para o paciente, partindo do diálogo entre a equipe de profissionais, o indivíduo em tratamento e a sua família, procurando assim, oferecer os cuidados apropriados a cada paciente.
O tratamento deve ser acompanhado diariamente por uma equipe de profissionais especializados em saúde mental que possuam um trabalho multidisciplinar com o objetivo de construir uma forma de tratamento adequado para o paciente. Equipe é composta por médico psiquiatra, médico clínico, psicólogo, enfermeiro, terapeuta ocupacional, nutricionista e educador físico.
Como é feita a avaliação com psiquiatra?
A necessidade de tratamento psiquiátrico deve ser avaliada a partir da primeira consulta do paciente. Existe ainda atualmente muito preconceito em relação ao tratamento psiquiátrico, onde desta forma, o profissional deve orientar a família sobre as características do problema apresentado pelo indivíduo.
A avaliação com psiquiatra é feita com o objetivo de formular hipóteses diagnósticas e fazer a elaboração do projeto terapêutico, sendo assim, o psiquiatra vai reunir as informações, analisar a história clínica e investigar o estado mental do paciente, e quando necessário podem ser solicitados exames físicos ou neurológicos, de imagem ou laboratório.
O paciente fará uma avaliação psiquiátrica com o objetivo de verificar a necessidade de tratamento medicamentoso da dependência química ou de outro transtorno psiquiátrico comórbido. Este atendimento e avaliação da efetividade do mesmo será realizado durante todo o tratamento do indivíduo.
Quanto tempo demora uma consulta com o psiquiatra?
O psiquiatra em suas consultas precisa fazer a anamnese do paciente, isto é, colher informações da história de vida do paciente, sendo assim, as consultas com o psiquiatra costumam durar cerca de quarenta e cinco minutos, podendo acontecer muitas vezes da primeira consulta durar 90 minutos.
Clínica psiquiátrica pelo SUS
O Sistema Único de Saúde – SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelas leis n° 8080/90 (Lei Orgânica da Saúde) e n° 8.142/90, com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, sendo proibidas a cobrança de dinheiro sobre qualquer pretexto.
Através do SUS, todas as pessoas têm o direito a consultas, exames, internações e tratamentos nas Unidades de saúde vinculadas ao Sistema Único de Saúde, que podem ser públicas ou privadas. Esse sistema oferece a população acometidas por transtornos mentais o acesso a tratamentos e diversos serviços como o SRT (Serviços de Residência Terapêutica), e os hospitais psiquiátricos.
Clínica psiquiátrica pelo plano de saúde
Todos os tipos de transtornos mentais, incluindo também os casos relacionados a dependência química, possuem cobertura de planos de saúde que são assegurados por lei. A lei propõe a garantia de tratamentos, consultas psiquiátricas e internação ilimitados.
Todos os planos de saúde cobrem esse tipo de tratamento, para desta forma promover os devidos procedimentos que foram indicados pelo médico psiquiatra.
No Grupo Recanto, por exemplo, é comum muitas famílias chagarem sem saber que seu plano de saúde cobre todo o tratamento.
Por isso orientamos sempre a sinalizar na central de atendimento qual o plano de saúde que possui.
Infelizmente alguns planos de saúde não informam aos pacientes ou familiares que ele tem cobertura para este tipo de internação e algumas pessoas precisam procurar alguma medida jurídica para resolver a questão.
Mas na maioria dos casos, não se faz necessário acionar advogados ou entrar em processos judiciais longos.
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Com certeza, a nossa equipe vai estar preparada para recebê-lo, responder a todas as suas questões e mostrar que o melhor tratamento para você ou para o seu familiar é aqui na clinica vitta !